Custo da energia subiu acima da inflação nos últimos 10 anos

Custo da energia subiu acima da inflação nos últimos 10 anos

Custo da energia subiu acima da inflação nos últimos 10 anos

Durante os anos de 2013 a 2022, as tarifas de energia elétrica acabaram subindo acima da inflação por conta de uma alta significativa dos custos, que também acabaram tendo altas superiores ao IPCA do período. Além disso, a parcela de compra de energia, mesmo com os leilões, teve uma alta de 14 pontos percentuais acima da inflação em dez anos. 

De acordo com um estudo realizado pela Volt Robotics, a transmissão também acabou elevando-se em 180 pontos percentuais acima do IPCA entre 2013 e 2022, e os encargos aumentaram 134 pontos percentuais. Entretanto, o custo com a distribuição subiu sete pontos percentuais acima da inflação nesse mesmo período.

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O aumento da energia elétrica em residências e indústrias

O estudo realizado pela Volt Robotics ainda aponta que a conta de luz de uma residência que consome 200 kWh por mês subiu 25 pontos percentuais acima da inflação de 85%, acumulada entre 2013 e 2022. Além disso, em 2022, uma residência pagou R$ 1.700 reais por ano de energia. Ou seja, isso seria cerca de R$ 300 a mais do que se a conta tivesse sido corrigida apenas pelo IPCA.  

Contudo, a conta de energia de uma indústria média com consumo de 500 kWh mensais teve uma alta de 27 pontos percentuais acima da inflação. Isso obrigou o industrial a desembolsar R$ 938.501,00 em 2022, o que seria quase R$ 200 mil reais acima dos preços corrigidos apenas pela inflação. 

O custo elevado das tarifas nos últimos dez anos 

O aumento das tarifas nos últimos dez anos e as pressões de custos nos próximos anos sobre o mercado regulado podem acabar exigindo mudanças urgentes no modelo atual do setor. Ou seja, para isso será necessário eliminar descontos nos encargos e no fio aos novos consumidores, independentemente da fonte e promover uma reforma emergencial no processo de formação de preços. 

Existe ainda a Lei 13.760/2016, que estabelece que, a partir de 1° de janeiro de 2030, o rateio das cotas anuais da CDE deverá ser proporcional ao mercado consumidor de energia elétrica atendido pelos concessionários e pelos permissionários de distribuição e de transmissão. 

Além disso, em São Paulo, que é considerada uma das maiores cidades do país, a tarifa que soma a parcela de uso do sistema de distribuição e a parcela de energia poderá subir de quase R$ 670 em 2022 para R$ 800 em 2030. Já em Pernambuco, deve subir de R$ 650 para R$770.

A geração distribuída solar 

Para conseguir fugir desses grandes aumentos, os consumidores de energia estão investindo em Geração Distribuída solar, migrando para o mercado livre, indo para a autoprodução ou se enquadrando como consumidores de baixa renda. Além disso, o consumo dos clientes de baixa renda, cujos custos são pagos por encargos setoriais, acabou dobrando de 2015 para janeiro de 2023, chegando a 3 mil MW médios. Já a Geração Distribuída Solar, que possuía uma geração que mal chegava a 500 MW em junho de 2019, superou 4 mil MW médios em fevereiro. 

Contudo, esse cenário possui ligação com a sobra de energia, com uma economia que tem andado de lado desde 2014 e que está com reservatórios no nível mais elevado em 16 anos. O Preço Líquido de Diferenças (PLD) , que é considerado uma das referências do mercado livre, está no piso desde o início do ano.   

Essa sobra estrutural é o resultado que mostra que as usinas estão sendo construídas para atender a segmentos que buscam evitar os custos crescentes do mercado cativo: mercado livre, autoprodução e Geração Distribuída Solar. 

Essa situação ocorre por conta de 5 motivos:

  • A tecnologia de algumas fontes está evoluindo, isso acaba reduzindo seus custos diretos;
  • Os custos e benefícios indiretos das fontes não são precificados;
  • Não existe pagamento de custos de rede e de encargos para alguns “tipos” de consumidores, como autoprodução e Geração Distribuída; 
  • Esses pagamentos em aberto acabam sendo alocados aos demais consumidores;
  • O restante dos consumidores fogem desses custos, alimentando a construção de usinas. 

Quais são as soluções para reduzir a conta de luz?

Primeiramente, é necessário estabelecer a liberdade de escolha dos fornecedores de energia para todos os consumidores, incluindo os de baixa tensão e baixa renda. 

Além disso, é necessário eliminar os descontos nos encargos e no fio aos novos consumidores, independentemente da fonte. Além disso, seria necessário estabelecer um plano emergencial para a redução dos encargos setoriais, transferindo a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica para o Tesouro, substituindo massivamente a geração a diesel dos sistemas isolados, não renovando o Proinfa e cancelando as Térmicas Inflexíveis da Lei da Eletrobrás.   

Por fim, é necessário promover uma reforma emergencial no processo de formação de preços. Iniciando pelas bases de dados e modelagens do processo atual, mudando para o preço por oferta, além da existência de um mercado de serviços ancilares. 

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