O que é mercado cativo de energia

Você já parou para pensar quem escolheu a empresa que fornece energia para o seu negócio?

Se a resposta for “ninguém”, é sinal de que sua empresa está no mercado cativo de energia. Esse é o modelo tradicional em que a distribuidora é determinada por região e o consumidor não tem liberdade para escolher ou negociar nada.

A maior parte das empresas brasileiras ainda está nesse sistema. Mas isso não significa que seja o melhor lugar para continuar. Pelo contrário. Permanecer no mercado cativo pode estar custando caro.

O que é o mercado cativo de energia

No mercado cativo, o consumidor é obrigado a comprar energia da distribuidora local. Não existe opção de fornecedor, nem liberdade para discutir preço, prazo ou origem da energia.

Tudo é regulado pela ANEEL. A tarifa é imposta, os reajustes são automáticos e a única coisa que a empresa pode fazer é pagar a fatura no final do mês. Mesmo que os valores mudem, não há espaço para contestar ou negociar.

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O que está incluído na fatura do mercado cativo

Quando uma empresa está no mercado cativo, a fatura mensal vem com tudo misturado. Energia consumida, tarifa de uso da rede, encargos setoriais, impostos e possíveis bandeiras tarifárias. É uma cobrança única, cheia de siglas e sem detalhamento claro.

Muitas empresas pagam essa fatura há anos sem nunca saber exatamente o que estão pagando. E isso compromete qualquer tentativa de reduzir custos com estratégia.

Por que o mercado cativo custa mais

Esse modelo é mais caro porque não existe concorrência. A distribuidora não precisa disputar o cliente com ninguém. Além disso, os encargos setoriais são repassados automaticamente, e os reajustes muitas vezes vêm sem aviso prático.

As tarifas são atualizadas anualmente ou até antes, com base nos custos das distribuidoras e sem considerar o impacto para o consumidor final.

No final do mês, o que chega é uma conta alta, imprevisível e inegociável.

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A diferença entre o mercado cativo e o Mercado Livre de Energia

Enquanto o mercado cativo funciona com tarifas fixas e regras padronizadas, o Mercado Livre de Energia permite que a empresa escolha o fornecedor, negocie o preço e defina os termos do contrato.

No ambiente livre, é possível escolher energia de fonte renovável, ter previsibilidade de custo, acessar relatórios completos de consumo e fazer ajustes estratégicos sempre que necessário.

Empresas que migraram para o Mercado Livre de Energia relatam reduções de 20 a 35 por cento na conta mensal, além de maior controle e planejamento financeiro.

Quem ainda está no mercado cativo

Ainda estão no mercado cativo as residências, os pequenos comércios e algumas empresas que, mesmo sendo elegíveis, ainda não migraram por falta de informação ou por receio de mudança.

Desde janeiro de 2024, qualquer empresa conectada em média ou alta tensão pode entrar no Mercado Livre de Energia. E muitas ainda não deram esse passo.

Vale a pena continuar no mercado cativo?

Continuar no mercado cativo hoje é uma decisão que precisa ser justificada. Os custos são altos, a previsibilidade é baixa e não existe nenhuma liberdade contratual.

Quem decide ficar precisa estar ciente de que está abrindo mão da oportunidade de economizar e de assumir o controle sobre um dos maiores custos fixos da operação.

Conclusão

O mercado cativo de energia é o modelo padrão, mas não é o mais inteligente. Se sua empresa já pode migrar para o Mercado Livre de Energia, o melhor momento para avaliar essa decisão é agora.

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