Se você pensa em migrar para o mercado livre de energia ou acabou de dar esse passo, provavelmente se perguntou:
“Ainda recebo fatura? Como é a cobrança? E quem emite o quê?”
Sim, existe fatura.
Mas, diferente do mercado cativo, onde tudo vem condensado em uma única conta da distribuidora, no mercado livre a cobrança é separada e mais transparente.
Você passa a ter maior controle sobre o que está pagando, e pode, inclusive, identificar com clareza onde está economizando.
Entendendo a estrutura da fatura no mercado livre
No mercado cativo, a empresa recebe uma fatura única da distribuidora de energia. Nela estão embutidos o custo da energia, o transporte, encargos e tributos, sem detalhamento real e sem opção de negociação.
No mercado livre, essa estrutura muda. O consumidor passa a receber duas cobranças distintas:
- Uma da distribuidora, referente ao uso da rede elétrica (demanda contratada, tarifas de uso e encargos regulatórios).
- Outra da comercializadora ou geradora, referente à energia efetivamente contratada no mercado livre.
Essa separação é justamente o que torna o processo mais transparente. Você passa a ver claramente quanto está pagando pela energia em si e quanto está pagando apenas para que ela chegue até sua empresa.
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A fatura da distribuidora (TUSD)
A distribuidora local continua tendo um papel essencial: ela é responsável por entregar fisicamente a energia até sua empresa, por meio da rede elétrica.
Por isso, mesmo no mercado livre, você continua pagando:
- Demanda contratada (em kW): reserva de potência necessária para atender sua operação.
- Energia medida (em kWh): energia efetivamente consumida, quando há excedentes.
- Encargos setoriais: como CDE, Proinfa, ESS, entre outros.
- Tarifas de uso do sistema de distribuição (TUSD): pelo transporte da energia.
Essa fatura é enviada normalmente pela própria distribuidora, como antes, mas sem incluir o custo da energia em si que agora vem separadamente.
A fatura da comercializadora (energia contratada)
Aqui entra a grande mudança. A energia contratada por sua empresa no mercado livre será cobrada separadamente, com base nas condições negociadas em contrato com a comercializadora ou gerador.
Essa fatura varia conforme:
- O volume de energia contratado (kWh);
- O preço fixado no contrato (R$/MWh);
- Ajustes por variações de consumo (caso haja cláusula de flexibilidade);
- Eventuais encargos ou liquidações no mercado de curto prazo (se o consumo sair do previsto);
- Impostos incidentes sobre a operação.
O formato e o layout da fatura podem variar conforme a comercializadora, mas sempre seguirão as regras estabelecidas pela CCEE, com total transparência dos valores cobrados.
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Quem emite as faturas e como o pagamento é feito
Você receberá duas faturas todos os meses:
- A fatura da distribuidora, como já está acostumado — geralmente com vencimento padrão e meios de pagamento tradicionais.
- A fatura da comercializadora, enviada diretamente por e-mail ou via portal de cliente — com data e forma de pagamento conforme definido em contrato.
É importante que o setor financeiro da sua empresa esteja atento às duas cobranças, pois elas são complementares. Não pagar uma das partes pode gerar inadimplência com implicações regulatórias.
Comercializadoras como a Lead Energy oferecem portais de gestão de faturas e relatórios mensais para facilitar esse controle, o que faz toda a diferença no dia a dia da empresa.
Diferença entre fatura e nota de liquidação
No mercado livre, além das faturas, o consumidor recebe notas de liquidação emitidas pela CCEE.
Elas representam os ajustes financeiros mensais do consumo, compensações de energia excedente ou faltante, e encargos setoriais.
Apesar de serem documentos técnicos, essas notas ajudam a fechar a contabilidade energética da empresa e são fundamentais para o compliance regulatório.
No entanto, a comercializadora normalmente já inclui esses valores na fatura ou repassa a nota explicada em relatório de fácil entendimento.
Na prática, o consumidor não precisa lidar diretamente com a CCEE — a comercializadora faz esse trabalho.
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A fatura muda, mas fica mais clara
Sim, no Mercado Livre de Energia há faturas. Mas elas vêm de forma separada, detalhada e com total controle para o consumidor.
Essa nova estrutura permite entender o que realmente se paga, comparar com o que foi contratado e tomar decisões de forma mais estratégica.
Com apoio técnico e ferramentas certas, como as oferecidas pela Lead Energy, sua empresa pode não apenas reduzir custos, mas também profissionalizar a gestão da energia.
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Perguntas frequentes sobre faturas no mercado livre
Preciso pagar duas faturas todo mês?
Sim. Uma é da distribuidora (uso da rede), e outra é da comercializadora (energia contratada). Ambas são essenciais e complementares.
E se eu consumir mais do que contratei?
A diferença pode ser liquidada no mercado de curto prazo, o chamado mercado spot — geralmente a um custo maior. A fatura refletirá esse ajuste.
Quem calcula o que eu devo pagar no final?
A comercializadora faz o cálculo e envia a fatura com base nos dados de medição e nos termos do contrato. A distribuidora também envia a fatura referente à infraestrutura.
Os valores da fatura variam muito?
Depende do contrato. Em geral, os valores são fixos, mas podem sofrer reajustes conforme cláusulas previstas ou variações de consumo.
Posso unificar as duas faturas?
Não. Por norma regulatória, a distribuidora e a comercializadora têm papéis distintos e cobranças separadas. O que pode ser feito é integrar o controle, com relatórios consolidados.
Quem me ajuda a entender os detalhes da fatura?
A comercializadora. Empresas como a Lead Energy disponibilizam relatórios detalhados e suporte técnico contínuo.
A fatura da distribuidora muda quando entro no mercado livre?
Muda sim. Ela fica mais enxuta, pois deixa de incluir o custo da energia e passa a mostrar apenas os itens relacionados à infraestrutura e encargos.